Da superintendência de Comunicação da Saúde A Secretaria Estadual de Saúde reconhece que a saúde pública enfrenta dificuldades e por isso apresenta, nos próximos dias, um novo modelo de gestão para estruturar o setor.

A Secretaria leva em consideração o posicionamento das entidades de classe, mas reitera que, independentemente delas, já organizou um projeto e adotará as medidas necessárias para garantir melhor assistência aos mais de 7 milhões de usuários do SUS no Estado.

A Secretaria esclarece ainda que todas as categorias médicas estão sendo beneficiadas com a implantação do PCCV (Plano de Cargos, Carreira e Vencimentos).

A reivindicação histórica foi atendida pelo atual governo e já está sendo implantada.

Os médicos com menos de 10 anos terão aumento de 5%, superior à inflação.

Os médicos entre 10 e 20 anos terão um mínimo de 13,68%.

Os médicos entre 20 e 30 anos de serviço terão um reajuste em torno de 23%.

E os médicos com mais de 30 anos, aqueles que já estão perto da aposentadoria, terão um aumento mínimo de 33,27%.

Além disso, o Estado propõe um reajuste de 48,27% para os médicos plantonistas que trabalham nas emergências de alta complexidade.

A proposta, ao contrário do que afirma o Simepe, não beneficia apenas a capital, mas médicos plantonistas de sete unidades da RMR e ainda o Hospital Regional do Agreste, em Caruaru.

Além de 800 médicos plantonistas, o benefício se estende a 200 enfermeiros plantonistas, com reajuste de R$ 600 para R$ 1 mil na gratificação.

Essa proposta, que vem dentro de um conjunto de ações para reestruturar a saúde pública, foi o limite das possibilidades financeiras do Estado.

Porém, a SES continua aberta ao diálogo; mas lembra que o Sindicato dos Médicos é a única categoria de servidor público que se recusa a participar da mesa permanente de negociação do Governo.

Até o momento, a secretaria não recebeu nenhum pedido de exoneração por parte dos médicos.