O Brasil tentou minimizar os comentários do ministro Celso Amorim (Relações Exteriores) na OMC (Organização Mundial do Comércio), que comparou a negociação dos países ricos sobre a rodada Doha com a propaganda nazista.
Neste sábado (19), o ministro citou o chefe de propaganda da Alemanha nazista, Joseph Goebbels, que dizia que uma mentira contada muitas vezes acaba sendo aceita como verdade.
A chefe de comércio dos Estados Unidos, Susan Schwab –descendente de sobreviventes do holocausto–, rebateu as afirmações do brasileiro. “Estamos todos aqui para negociar de forma efetiva e esse tipo de comentário maldoso não tem lugar nessas negociações”, disse o porta-voz Sean Spicer neste domingo (20).
Neste domingo, o próprio Amorim pediu desculpas pela declaração, mas ressaltou sua idéia ao citar o nazista. “Se ofendi alguém, eu lamento, não foi minha intenção.
Mas mantenho: repetir uma distorção faz com que as pessoas acreditem que ela é a verdade”, disse.
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