A ampliação do foco da CPI virou uma queda de braço ente o governo e oposição.
O relator da CPI, Nelson Pellegrino (PT-BA) insiste em finalizar os trabalhos com o objetivo restrito às escutas telefônicas. “Queremos saber se a empresa Kroll usou de expedientes ilegais no processo de disputa pelo controle acionário da Brasil Telecom.
O foco são as escutas ilegais, como elas ocorrem, se estão dentro dos procedimentos da lei.
Foi assim que nós conduzimos até agora e será assim até a conclusão da CPI”, disse Pellegrino.
Os requerimentos que pediam a convocação do ex-ministro Gushiken, do ex-deputado Luiz Eduardo Greenhalgh e do investidor Naji Nahas não chegaram a ser votados hoje.
O deputado Gustavo Fruet, autor dos requerimentos, não descartou a possibilidade de reapresentar os pedidos no segundo semestre.
Quanto a Greenhalgh e Gushiken, o relator da CPI, deputado Nelson Pellegrino (PT-BA), disse que não vê a necessidade de ouví-los. “Os motivos apresentados até agora não me dão a certeza da necessidade de convocação de ambos”, destacou o relator, após a reunião.
Na reunião de hoje, alguns deputados ofereceram resistência à convocação do delegado Protógenes Queirós.
Um deles foi o vice-líder do governo, deputado Carlos William (PMDB-MG), que tentou prolongar a discussão do requerimento apresentado pelo presidente da CPI, deputado Marcelo Itagiba (PMDB-RJ).