Da coluna de Cláudio Humberto, no JC O empresário Eike Batista terá de adiar o plano de virar o homem mais rico do mundo - sua meta é superar o bilionário Bill Gates, fundador da Microsoft. É que ele se queixou a políticos no Congresso que desde sexta-feira (11), quando a Polícia Federal cumpriu mandado de busca e apreensão em sua casa e empresas, na Operação Toque de Midas, a fuga de investidores já provocou um prejuízo estimado em R$ 6 bilhões.
A PF investiga as empresas de Eike por supostas irregularidades no processo de construção da Estrada de Ferro do Amapá.
O empresário acha que a PF queria prendê-lo e a seu principal executivo, Flavio Godinho, e que isso só não ocorreu porque a operação vazou.
A PF decidiu abrir inquérito para apurar se houve de fato vazamento da operação.
O advogado de Eike é o ex-ministro da Justiça Marcio Thomaz Bastos, que disse a seu cliente ter ficado “estarrecido” com a operação.