Pelo menos 161 candidaturas já foram impugnadas em Pernambuco pelo Ministério Público Eleitoral (MPE).

Esse é o número de processos informados por promotores de zonas eleitorais que compreendem as cidades de Recife, Ipojuca, Sanharó, Santa Cruz do Capibaribe, Caruaru, Inajá e Manari, Carpina e Lagoa do Carro, Pedra, Floresta e Carnaubeira da Penha, Afrânio e Dormentes, Saloá.

Só na Capital pernambucana foram 61 impugnações, todas de candidatos a vereador.

Em Recife, a maioria dos interessados não prestou contas relativas às campanhas de eleições anteriores, mas quatro são ex-gestores que tiveram as candidaturas impugnadas por terem sido condenados pelo Tribunal de Contas do Estado, além de um outro condenado em dois processos criminais na Justiça Federal por apropriação indébita de contribuição do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

O caso mais inusitado diz respeito a uma impugnação que levou em consideração a vida pregressa do candidato (a “ficha suja”): um ex-policial militar que responde a processos por participação em oito homicídios, com dois decretos do governador do estado afastando-o da corporação.

Na capital, os promotores que trabalham no registro de candidatura são Jurandir Vasconcelos, Heloísa Freitas, Eleonora Rodrigues, Clóvis Sodré e Charles Hamilton Lima.