Nota de esclarecimento do P-SOL Setores da imprensa procuraram a direção do P-SOL/PE no dia de ontem, 10/07, para solicitar informações acerca de denúncia feita pela empresa Promarket, em que esta afirma que a campanha do P-SOL nas eleições de 2006 supostamente deixou um débito sem pagamento com a referida empresa.
O P-SOL, diante de tal inverdade, sente-se no dever de prestar alguns esclarecimentos. 1 – A campanha do P-SOL nas eleições 2006 acordou serviços de produção do guia eleitoral com a empresa Promarket, pagando a maior parte do valor acordado com antecedência.
No entanto, após receber a maior parte dos recursos, a empresa passou a negligenciar sua parte no acordo, não realizando os serviços com a qualidade acordada, disponibilizando profissionais inaptos para os serviços, e não cumprindo os prazos estabelecidos.
Este comportamento nada profissional da Promarket já nos dava plenas condições de romper o acordado, mas o prejuízo financeiro à campanha do P-SOL já estava estabelecido, em função do pagamento feito com antecedência; 2 – Após todas estas negligências, que foram insistentemente criticadas pela coordenação da campanha do P-SOL, que por sua vez exigia a realização plena dos serviços acordados, a empresa Promarket superou sua falta de compromisso e profissionalismo, indo às raias da criminalidade, ao enviar para a empresa transmissora do sinal de TV à época, a Rede Globo, material de propaganda não autorizado pela coordenação da campanha.
A Rede Globo, ao estranhar a quebra da rotina na entrega de materiais do P-SOL, bem como o conteúdo da fita, nos procurou imediatamente, querendo saber se era aquele mesmo o material que iria ao ar.
Prontamente tomamos as providências, desautorizando a fita produzida de forma clandestina pela Promarket, para um determinado candidato proporcional, e autorizamos que fosse ao ar um dos programas já exibidos, em poder da emissora; 3 – Este conjunto de atitudes da Promarket, que se configuram em total quebra de confiança, atitude anti-ética com seu cliente, levou o P-SOL a afastar-se completamente desta empresa, passando a gravar os guias seguintes com outros profissionais, agora voluntários; 4 – Ao ser comunicado por nós que não mais trabalharíamos com sua empresa, e que nos sentíamos profundamente lesados pelos motivos expostos, os proprietários da Promarket prestaram uma queixa em uma delegacia de polícia, por suposto roubo da fita mini-dv, que nos foi entregue por eles mesmos, e tentaram com isso nos chantagear, buscando nos extorquir.
Obviamente o P-SOL não se submeteu a tal expediente.
Os esclarecimentos acima relatam os fatos.
No entanto, há mais neste enredo e que precisa ser também colocado em tela.
Ao não conseguir colocar no ar a tal fita clandestina, a Promarket deve ter quebrado um outro acordo com aqueles que seriam favorecidos com a divulgação da fita clandestina.
Supomos que a Promarket acabou perdendo dos dois lados ao deixar de cumprir os acordos assumidos com o P-SOL.
Supomos que deve ter havido alguma promessa de pagamento para a quebra brusca de confiança para com o P-SOL, que compensaria o não pagamento da pequena parte que supostamente o P-SOL deveria ainda pagar.
O fato de o proprietário da Promarket ter se submetido a ser testemunha do sujeito que seria favorecido com a divulgação da fita clandestina, em processo aberto no TRE ainda durante a campanha eleitoral de 2006, depõe em favor de nossas suposições.
A Promarket, através de seu proprietário, associou-se em ação jurídica e política contra o P-SOL, buscando certamente recuperar os dividendos embutidos em suas trapaças.
O P-SOL, após as eleições de 2006, deu o caso por encerrado, assumindo nosso ônus por inexperiência nestas relações, que nos levaram a contrair uma relação com um empresário desacostumado a relacionamentos éticos e transparentes.
No entanto, nos últimos dias, a empresa Promarket voltou à carga contra o P-SOL.
Chegou a tentar intimidar alguns dirigentes do P-SOL, mandando dois “leões de chácara” pressionar estes dirigentes, para novamente tentar extorquir nosso partido.
Nossa resposta foi contundente: não nos submetemos a chantagens e a tentativas de extorsão.
Chegamos a pensar em denunciar o caso à polícia, mas a correria da campanha não nos permitia tempo para tal.
Agora, a Promarket vai à imprensa, requentando a denúncia vazia.
Para o P-SOL, trata-se de mais uma tentativa de atingir as candidaturas do nosso partido e o nosso projeto político.
O dono da Promarket, hoje sabemos, é ligado a grupos políticos que disputam as eleições em Recife, e certamente, assim como supostamente o fez quando produziu uma fita clandestina para prejudicar o P-SOL em seu próprio horário eleitoral, buscando levar vantagens financeiras, agora, tudo indica, tenta novamente arrecadar recursos oferecendo suas calúnias no período eleitoral.
Desafiamos o proprietário da Promarket a explicar por que desde 2006 até agora não moveu uma única ação contra o P-SOL e em nenhum momento nos procurou para tal.
Se há descumprimento de algum contrato, uma dívida, por que não a cobram nos meios competentes?
Se houve roubo de materiais de sua empresa, por que não levaram adiante um processo?
Por que só agora, no início de uma campanha eleitoral, eles retomam esta ofensiva?
O enredo é grotescamente denunciatório dos interesses da Promarket.
Não é a primeira vez, e certamente não será a última, que nosso partido e nossas lideranças são vítimas de armações políticas deste nível.
Não podem nos atacar politicamente, então tentam nos desqualificar, em vão, pois nossas biografias, de pessoas humildes e honestas, com histórico de compromisso com os interesses mais nobres da sociedade, somam-se à coerência política presente no DNA do P-SOL.
Por fim, a Promarket parece estar se especializando em extorsão e contra-propaganda.
O P-SOL deve ingressar com ação judicial por danos morais, para que esta empresa e seu proprietário dediquem-se a viver do suor de seu trabalho, e não com a prestação de “serviços” desta natureza. À sociedade recifense e a quem tiver acesso a esta nota, fica aqui o alerta para o perigo de se envolverem com esta empresa e seu proprietário.
Aos profissionais que se envolveram com a Promarket durante a campanha eleitoral de 2006, e que pelo jeito também foram vítimas de suas trapaças, estamos à disposição para apresentar a prestação de contas da campanha eleitoral de 2006, acusando os pagamentos à Promarket, que seu proprietário deve ter embolsado integralmente. À Justiça Eleitoral, Polícia Federal e Fisco Estadual, fica a dica para que prestem mais atenção a esta empresa.
Recife, 10 de Julho de 2008 Executiva Estadual do P-SOL/PE