Por Carlos Eduardo Cadoca* Emoção, alegria e muita satisfação.
Foi o que senti ao iniciar minha campanha à Prefeitura do Recife no Alto de Nossa Senhora de Fátima, em Casa Amarela.
Foi lá que iniciei minha primeira campanha política, em 1982, para vereador da cidade.
Encontrei amigos e pessoas que me acompanham ao longo desse tempo.
Fui muito bem recebido na casa deles.
Conversamos como sempre fazemos, quando tem e quando não tem eleição, trocamos idéias e voltamos a constatar problemas.
As reclamações são muitas e antigas.
Principalmente por conta do lixo e da falta de saneamento.
O que aconteceu domingo, lá no Alto de Nossa Senhora de Fátima, é o que pretendemos intensificar muito nessa campanha.
Quero ouvir bastante as pessoas, trocar idéias e falar dos meus planos e projetos para a cidade.
Uma coisa é certa.
Não vou prometer o que não posso realizar.
Uma cidade grande, cheia de vida e pulsante como o Recife, mas com problemas graves, como todas as capitais brasileiras, exige do prefeito clareza na gestão. É preciso administrar bem para priorizar as necessidades, sem esquecer que é preciso investir em desenvolvimento e em educação para fazer funcionar, com eficiência, o ciclo virtuoso. É preciso reinserir o Recife na rota de crescimento econômico que o Estado está vivendo porque assim é possível gerar emprego, renda e ajudar no combate a violência.
A Prefeitura não pode, evidentemente, solucionar sozinha o problema da violência.
Nem poderia. É um dever constitucional do Estado.
Mas o prefeito não pode é ser omisso.
Ele deve ajudar.
Como?
Trabalhando para estimular a economia, reforçando a Guarda Municipal, ampliando o alcance das câmeras nas ruas para ajudar na identificação dos marginais, iluminando bem a cidade para inibir a ação de assaltantes e aumentar a sensação de segurança.
São apenas alguns exemplos.
Todo mundo sabe que a questão da violência passa por algo maior: a educação.
Os países que investiram na educação diminuíram seus índices de criminalidade.
O prefeito pode melhorar o ensino de base, fundamental.
E pode mais.
Ampliar sua atuação no ensino profissionalizante para capacitar para o mercado de trabalho, especialmente os jovens.
A gente sabe que o Estado passa por um ótimo momento de desenvolvimento.
Vagas de trabalho estão surgindo em Suape e em outros empreendimentos que estão chegando.
No entanto, corremos o risco de perder vagas para trabalhadores melhor capacitados, vindos de outros Estados.
Isso não pode acontecer.
Temos muitos planos.
Acumulamos experiência e temos um projeto para administrar o Recife. É isso que estou dizendo e vou dizer às pessoas nas minhas caminhadas, na minha campanha de rua.
Um compromisso pessoal, firmado olho no olho. *Deputado federal e candidato à Prefeitura do Recife pelo PSC, escreve para o Blog dentro da série “Recife 2008.
Debate com os prefeituráveis”.