O primeiro ato da campanha eleitoral de João da Costa (PT) e de Mendonça Filho (DEM), na manhã deste domingo (6), no Recife, se encaixou perfeitamente dentro da estratégia dos petistas no sentido de se colocarem como os opostos dos democratas.

Enquanto Mendonça fez uma caminhada porta-a-porta, nos Coelhos, sem qualquer material de campanha e sem o suporte de grupos musicais, João da Costa foi para a rua, saindo de Água Fria em direção à Bomba do Hemetério, no estilo “arrastão”, com ajuda de um pequeno trio elétrico e grupos de maracatu.

Detalhe: o PT não observou o que manda a lei e já saiu distribuindo panfletos, leques, cartazes, adesivos e outras peças sem o devido CNPJ das empresas que produziram o material nem o do comitê de campanha.

Deve vir por aí uma punição do TRE.

Ou pelo menos muita reclamação dos adversários.

A caminhada de Mendonça nos Coelhos durou cerca de três horas, mais ou menos das 10h às 13h.

Ele estava acompanhado pelo candidato a vice André de Paula - que completa a chapa puro-sangue - e pelo deputado estadual Augusto Coutinho, da coordenação de sua campanha.

Cauteloso, Mendonça não distribuiu material publicitário e não teve o auxílio de carro de som o que, naturalmente, torna mais morno qualquer evento de campanha.

A mesma coisa se repetiu caminhada do peemedebista Raul Henry (leia mais no p´roximo post).

Já o petista João da Costa saiu de Água Fria por volta das 10h30 e chegou ao largo da Bomba do Hemetério onde deve subir ao trio elétrico para discursar.

A seu lado, o candidato a vice Milton Coelho (PSB) e vários vereadores candidatos à reeleição, do PT e de outros partidos aliados.

Entre eles, Luiz Vidal (PSDC), cuja adesão ao palanque petista causou a indignação do secretário estadual das Cidades Humberto Costa - ainda por conta dos ataques sofridos por ele na campanha para governador do Estado em 2006.

Por falar em Humberto, nem ele, nem qualquer outra grande liderança da Unidade na Luta compareceu.

Ainda é uma incógnita se a corrente vai mesmo se integrar à campanha, já que nunca engoliu a forma como o prefeito João Paulo impôs a candidatura de João da Costa.

Aliás, João Paulo também não não foi por motivo ainda ignorado.

Atualizada às 14h30 Com informações de Jorge Cavalcanti, de Política/ JC