Muito emocionado e chorando, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso afirmou nesta terça-feira (1), após a missa de sétimo dia da ex-primeira-dama Ruth Cardoso, que sua família é “imensamente grata” ao carinho que recebeu da população. “Eu não pude ler o que se escreveu sobre ela, mas sei que foi muita coisa.
Nós sentimos o carinho do povo.
Nossa família é imensamente grata.
Infelizmente não posso dar um abraço e um beijo em cada um daqueles que se dirigiram calorosamente a Ruth.
Eu não direi nada sobre ela, eu não posso e o Brasil entende”, disse FHC.
A missa foi realizada na capela do Colégio Sion, no bairro de Higienópolis, em São Paulo, e contou com as presenças do governador de São Paulo, José Serra (PSDB), do prefeito Gilberto Kassab (DEM), do ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB), da vereadora Soninha Francine (PPS-SP), do presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, e do presidente do PMDB, deputado Michel Temer (SP), entre outros.
Durante a missa, Serra citou um poema de Manuel Bandeira: “A Mário de Andrade ausente”. “Eu vou sentir a sua falta, vou procurar por você e achar que você foi numa reunião na Cidade Tiradentes ou está com os netos em um sítio em Ibiúna”, afirmou o tucano.
Ruth Cardoso morreu às 20h40 da última terça-feira, em sua casa, no bairro de Higienópolis.
Segundo nota médica, a ex-primeira-dama, 77, foi vítima de arritmia grave decorrente de doença coronariana.
Ela estava conversando com o filho Paulo Henrique quando passou mal.
FHC não estava em casa.
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