“Não existe divergência.

Do ponto de vista pessoal, tenho mais afinidade com Cadoca do que com qualquer um (dos prefeituráveis do Recife).

São mais de 30 anos de militância”.

Desta forma, o suplente de senador Roberto Freire (PPS) avaliou a coligação do seu partido com o PSC, para lançar Cadoca à Prefeitura do Recife.

Presente à convenção na tarde desta segunda (30), no Clube Internacional, Freire - que até teve o filho cogitado para ser vice de Cadoca - amenizou as alfinetadas que ele próprio dirigiu a Cadoca na pré-campanha.

Disse que realmente criticou Cadoca pelo fato do social-cristão ter se afastado do campo oposicionista.

Mas acredita que o candidato vai fazer o caminho de volta a partir da aliança com o PPS. “Nossa presença o traz para a oposição”, analisou Roberto Freire. “No segundo turno, não tenho dúvida de que o Palácio (das Princesas, sede do governo do Estado) vai estar contra nós”.

O presidente nacional do PPS acredita que Cadoca estará no segundo turno e que o provável adversário será João da Costa, do PT.

Isso deixaria os dois pólos - governo e oposição - obrigatoriamente mais claros.

Freire fez questão ainda de disparar um petardo contra o petista. “É um péssimo candidato.

Ele se comparou a um poste e ainda não mudou de opinião”, afirmou, irônico.