O senador Jarbas Vasconcelos recorreu a sua história com o Recife e à do deputado federal Raul Henry a seu lado para enfatizar que a campanha para valer começa agora e que o candidato do PMDB à Prefeitura tem tudo para reverter o atual cenário adverso ao partido.

Jarbas não chegou a falar em números de pesquisas, em que Henry tem sempre aparecido no segundo pelotão, distante dos líderes Mendonça Filho (DEM) e Cadoca (PSC) e já bem atrás de João da Costa (PT).

Também não tocou na questão das alianças, que o candidato peemedebista não conseguiu ampliar além do PSDB para conseguir um palanque mais robusto.

Lembrou apenas a sua primeira eleição para prefeito do Recife, em 1985, ano em que, concorrendo pelo PSB, derrotou Sérgio Murilo, o então candidato peemedebista. “Raul não é um candidato inventado.

Não entrou na disputa por um capricho do PMDB”, disse na convenção do partido encerrada no início da tarde deste sábado (28), no Atlético Clube de Amadores, em Afogados. “Ele se preparou.

Conhece bem o Recife.

Tem trabalhado desde 1985 quando se dizia que minha eleição era impossível”.

Para Jarbas, a fórmula para se vencer uma eleição majoritária é simples: ter a melhor proposta e se apresentar melhor no guia eleitoral na televisão. “Não tenho dúvida de que ele terá um grande desempenho nas ruas e na tv”, disse o maior avalista do nome de Henry.

O senador também destacou a importância da humildade. “Candidato não pode ter sapato alto.

Tem que calçar chinelo”, comparou.

Com Joana Rozowykwiat, de Política/ JC.