Os adversários João da Costa (PT) e Carlos Eduardo Cadoca (PSC) foram os alvos preferenciais do discurso de Raul Henry (PMDB) na convenção que homologou seu nome como candidato a prefeito do Recife neste sábado (28).
Sobre o PT, Henry disse que a gestão João Paulo não trouxe nada de novo ou estruturador para o Recife nestes oito anos de governo.
Só “a mesmice de obras pontuais”.
Acusou também os petistas de adotarem uma postura arrogante na pré-campanha. “A campanha nem começou e dizem que têm um trator (a máquina) e vão nos esmagar”, afirmou. “Esqueceram que o Recife é independente”.
Quanto a Cadoca, a alfinetada foi indireta. “Nossa chapa tem clareza de posição política.
Sempre estive do mesmo lado.
Nunca agi por adesismo.
Estamos aqui para apresentar um caminho novo”, bateu.
Cadoca trocou o PMDB pelo PSC para manter vivo o seu projeto de chegar à Prefeitura do Recife.
Neste processo acabou se aproximando do governador Eduardo Campos (PSB), arquiinimigo do senador Jarbas Vasconcelos, principal avalista do nome de Henry.
A crítica também pode ser endereçada ao deputado federal Raul Jungmann e seu PPS.
Isto porque, depois de se retirar da disputa por falta de dinheiro para financiar a campanha, Jungmann e seu partido acabaram se aliando a Cadoca nessa sexta (27), às vésperas do prazo-limite para as convenções partidárias. “Minha trajetória tem a marca das lutas democráticas e do zelo pelos interesses populares”, discursos Henry, explicando que na eventualidade de chegar à PCR seu governo terá duas bandeiras: melhoria da infra-estrutura da cidade e investimento em gente.
Com Joana Rozowykwiat, de Política/ JC Leia mais sobre a convenção em posts abaixo.