Uma semana depois da retirada da candidatura do deputado federal raul Jungmann a prefeito do Recife, PPS e PV ainda não bateram o martelo sobre que caminho seguir na eleição majoritária.
Nesta sexta (27), através de nota oficial, o PPS aceitou a proposta do PV de zerar o processo de discussões isoladas e debater um caminho único, numa reunião conjunta das executivas estadual e municipal dos dois partidos.
Sem restrições a nomes.
O PPS só não aceita submeter a decisão ao conjunto de pré-candidatos a vereador das duas legendas por entender que qualquer definição nesta neste colegiado pode ser contestada na justiça eleitoral - visto que o estatudo da sigla não prevê esta instância de deliberação.
Na prática, no entanto, o problema é que o número de pré-candidatos a vereador do PV - cerca de 70 - é bem superior ao do PPS - mais ou menos 30, o que faria a balança pender quase que obrigatoriamente para os verdes.
Jungmann (PPS) aguarda ainda para esta tarde um contato com o presidente estadual do PV, João Braga, para saber de sua resposta.
Se não houver acordo, o PPS deve mesmo caminhar com Cadoca (PSC).
Na noite dessa quinta (26), a executiva estadual e o diretório municipal do partido no Recife decidiram indicar esta tendência.
Uma consulta aos pré-candidatos a vereador está marcada para as 19h desta sexta (27).
No Partido Verde, não há definição de nada.
João Braga gostaria de se aliar a Mendonça Filho (DEM).
Outra corrente quer lançar candidatura própria.
Raul Henry é também uma possibilidade (PMDB).
Apenas Cadoca encontra resistências entre os verdes.
O vereador do Recife Daniel Coelho já disse que o social-cristão está politicamente equivocado.
Mas como em política adversários e restrições de hoje viram amigos e alianças amanhã, nada está certo.
De todo modo, o prazo para definições esgota-se em três dias, na próxima segunda - data limite para realização de convenções.