O ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Patrus Ananias, anunciou nesta quarta-feira (25) que será de 8% o reajuste no valor dos benefícios concedidos às pessoas de baixa renda incluídas no programa Bolsa-Família.
Segundo ele, o valor médio do benefício passa de R$ 78,70 para R$ 80, o mínimo de R$ 18 para R$ 20 e o máximo de R$ 172 para R$ 180.
O ministro não soube precisar o impacto do reajuste no Orçamento da União e reagiu a críticas da oposição de que a medida seria eleitoreira. “A fome não pode esperar.
A desnutrição não pode esperar”, disse.
Patrus Ananias afirmou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tomou a decisão sobre o reajuste ontem à noite após ouvir a equipe econômica e a Casa Civil, na reunião da junta orçamentária.
Na sua avaliação, este reajuste não irá interferir na estabilidade e nem no combate à inflação. “A inflação é que é perversa e haverá equilíbrio entre o controle da inflação e a garantia do acesso aos pobres aos alimentos”, disse.
O ministro informou ainda que os recursos para o Bolsa-Família passarão de R$ 10,5 bilhões para R$ 10,9 bilhões. “Foi um reajuste de muito bom tamanho.
Responde a uma situação concreta pois houve aumento dos preços dos alimentos e este reajuste assegura o direito à alimentação das famílias mais pobres”, definiu Patrus.
Mais de 11 milhões de famílias serão beneficiadas, o que significa 45 milhões de pessoas pobres.
Da Agência Estado