Foram fortes as declarações do presidente estadual do PV, João Braga, que motivaram a nota oficial divulgada na tarde desta quarta (25) pelo PPS, eximindo-se da obrigação de seguir o mesmo caminhos do verdes nas eleições do Recife em outubro - veja post abaixo. “Na aliança com o PPS, ficou acertado que, em caso de desistência de Jungmann, seria mantido o comproimisso de estarmos juntos e decidirmos conjuntamente o caminho a seguir nas eleições majoritárias”, afirmou Braga, em entrevista o Blog.

O problema é que seu nome preferido para formar uma nova aliança, Mendonça Filho (DEM), foi descartado de saída pelo presidente nacional do PPS, Roberto Freire. “Entendo que as declarações de Freire sobre Mendonça expressam sua opinião pessoal e não a posição do PPS”, disse Braga.

O presidente estadual do PV ressaltou ainda, que no processo de coligação ao PPS, o PV perdeu a oportunidade de procurar outras siglas. “Fechamos a possibilidade de negociar com outros partidos”, reclamou. “Não passa pela minha cabeça que eles não cumpram o acordo firmado na segunda-feira de carnaval.

E que não foi apenas de boca.

Está por escrito, chancelado pelo próprio Freire”, destacou o verde.

Roberto Freire gostaria de levar o PPS para o palanque de Raul Henry (PMDB), possibilidade difícil de acontecer em função do desentendimento do peemedebista com Jungmann na briga pelo apoio do próprio PV.

Com isso, ganhou força entre os pós-comunistas a alternativa Cadoca (PSC).

As lideranças do PPS reúnem-se ainda nesta quarta para discutir o novo cenário.

As do PV, nesta quinta (26).