Bastante cobrado, por ambos os lados, na disputa interna para escolha do candidato do PSB à Prefeitura de Petrolina, que terminou no domingo, o governador Eduardo Campos não gostou nem um pouco das críticas que incidiram sobre a sua condução do processo.
Palacianos revelam que Eduardo considerou que foi “injustiçado” nas avaliações – tanto do lado de Odacy Amorim, cujas cobranças foram mais incisivas, e compartilhadas pelo secretário Fernando Bezerra Coelho (Desenvolvimento Econômico), como do de Gonzaga Patriota.
Mas o governador não está disposto a alimentar esse debate porque pretende virar a página da convenção que dividiu o PSB petrolinense e, se for preciso, trabalhar para a construir a unidade do partido e das legendas que podem compor a chamada Frente Popular no município.
Foi taxativo, porém, ao anunciar que não vai tolerar dissidência no PSB, já que a disputa se deu sob o compromisso, de ambos os lados, de que a unidade seria preservada, fosse qual fosse o resultado.
O governador marcou para amanhã, no Palácio, uma reunião com Adilson Gomes, um dos integrantes da comissão estadual que acompanhou a convenção.
Adilson passará um relatório detalhado da disputa em Petrolina.
O secretário-geral do PSB, Ranilson Ramos compartilha do sentimento de injustiça experimentado pelo governador.
Para ele, Eduardo colocou as duas pré-candidaturas em condição de igualdade e não reagiu ao bate-chapa – o que poderia ter feito. “Gonzaga é que foi mais competente.
Mas se esse episódio não foi tão bom para uma banda do PSB, foi excelente para a construção da Frente Popular.
Fortaleceu muito a unidade em Petrolina”, avaliou.
De Política do JC