A desigualdade da renda do trabalho no Brasil, medida pelo Índice de Gini, teve queda de quase 7% entre o quarto trimestre de 2002 e o primeiro trimestre de 2008, mostra levantamento do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), vinculado ao Núcleo de Assuntos Estratégicos (NAE) da Presidência da República.
O Índice de Gini entre os assalariados no Brasil passou de 0,538 no segundo trimestre de 2002 para 0,503 no quarto trimestre de 2007. “Enquanto não chegar a 0,45, isso significa que ainda estamos na desigualdade extrema”, afirmou o presidente do Ipea, Márcio Pochmann, que ressaltou que o estudo mostra que a desigualdade segue comparável àquela dos países menos desenvolvidos do mundo, apesar da melhora.
Segundo Pochmann, a previsão é de que o Índice chegue a 0,496 em 2009 e a 0,490 em 2010.
O Índice de Gini mede a desigualdade de um país, varia de 0 a 1; quanto mais perto de 1, maior a desigualdade; quando mais perto de zero, menor a desigualdade.
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