O prefeito de Palmeirina, no Agreste do Estado, Severino Eudson Catão, é alvo de uma ação de improbidade administrativa ajuizada pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE) por conta de irregularidades verificadas no concurso público municipal realizado em fevereiro de 2007.
O concurso já está suspenso por força de uma liminar expedida pela Justiça a pedido da promotora Alice Morais, que começou a investigar a fraude ainda no dia das provas, quando recebeu denúncias de que houve substituição e duplicidade de gabaritos.
Além da ação por improbidade ingressada agora, também está em tramitação uma ação civil pública pedindo a anulação definitiva do concurso.
Além do prefeito, mais seis pessoas estão sendo acionadas pelo MPPE: Marcelo Neves de Lima, secretário de finanças do município; Genário Macena de Araújo, secretário de Ciências e Tecnologia; Jorival França Júnior, sócio gerente da empresa NE Consultoria, realizadora do concurso; José Henrique Batista, funcionário da empresa; e as candidatas Carmem Catão e Antônia Pereira da Silva.
As duas estão citadas na ação porque apresentaram dois gabaritos com diferentes respostas.
Cópias do procedimento de investigação foram remetidas para a Procuradoria-Geral de Justiça para apuração de responsabilidade criminal do prefeito, que tem foro privilegiado.