O governador Eduardo Campos disse há pouco em entrevista ao repórter Thiago Lúcio, durante a posse do novo comandante-geral da PM, José Lopes de Souza, que estão encerradas as negociações com a tropa em torno de melhorias de condição de trabalho e reajuste salarial.

A questão salarial continua sendo a pedra no sapato dos PMs.

As entidades que representam policiais e bombeiros não aceitam menos que 25% de reajuste.

O governo ofereceu 10%, divididos em duas parcelas de 5%.

Uma agora em junho e outra em outubro.

Já a Força Única, grupo que une praças e oficiais e contesta as entidades que representam a categoria, não abre mão de 56% de reposição e mais 30% de aumento real.

O grupo chegou a entregar um ofício neste sentido, no Palácio do Campo das Princesas, relacionando 24 reivindicações.

A Força Única tem até assembléia marcada para as 15 horas desta sexta (20), com o objetivo de discutir a pauta. “Tudo o que queremos é que o governo reabra as negociações”, disse o coronel da reserva João de Moura, vice-coordenador da entidade.

Marcado para Parque 13 de Maio, o encontro servirá também, segundo o coronel, para discutir formas de mobilização e pressão.

Uma operação tartaruga ou até mesmo uma paralisação não estão descartadas, afrimou ele.