A Ordem dos Advogados do Brasil - Seccional Pernambuco (OAB/PE) vai entrar com uma representação no Ministério Publico Federal e na Superintendência da Polícia Federal em Pernambuco contra policiais federais que impediram o acesso de membros da Ordem e dos advogados que defendem os envolvidos na Operação Gestão Plena, realizada nessa terça (17), no Estado.

A operação resultou na prisão dos acusados de desviar recursos do SUS (Sistema Único de Saúde), a exemplo do prefeito de Toritama (município do Agreste), José Marcelo Marques de Andrade e Silva.

Segundo o secretário geral da OAB-PE, Leonardo Accioly, que foi acionado para tentar resolver o impasse, o problema começou quando um dos advogados foi proibido de falar com um dos detidos e, posteriormente, outros profissionais também foram prejudicados.

A Comissão de Prerrogativas da OAB/PE foi acionada, através do presidente, Mauricio Bezerra. “Também me encaminhei ao local, mas fui proibido de entrar nas dependências da DPF”, denunciou o secretário geral da Ordem em Pernambuco.

O impasse só foi resolvido por volta da 1h da madrugada desta quarta (18), quando a OAB-PE entrou com um mandado de segurança com pedido de liminar junto à Justiça Federal, encaminhado ao juiz plantonista Vinicius da Costa Vidor, que acatou o pedido. “Só à 1h30 pudemos ter acesso aos acusados e aos interrogatórios, o que também tinha sido negado pelo delegado que comandou a operação, numa postura clara de abuso de autoridade”, revelou Leonardo Acciolly. src="https://pagead2.googlesyndication.com/pagead/show_ads.js">