O deputado federal Silvio Costa anunciou nesta terça (17) que foi afastado da presidência estadual do PMN pela direção nacional da legenda.
A razão alegada é que ele teria votado com o governo Lula, a favor da aprovação da Contribuição Social para a Saúde (CSS), contrariando a orientação da sigla.
Costa acredita, no entanto, que o verdadeiro motivo seria sua posição contrária à cobrança de uma taxa de R$ 250,00 para que cada candidato a vereador do partido possa concorrer em outubro.
Ele denunciou a secretária-geral nacional do PMN, Telma Ribeiro, por ter estabelecido a taxa.
O deputado estima que o partido poderá arrecadar R$ 5,5 milhões, considerando que a legenda tenha uma média de quatro candidatos a vereador nos mais de cinco mil municípios do País.
Seu substituto na presidência estadual do PMN ainda não foi definido.
Mas ele teme que a direção nacional ponha um adversário em seu lugar.
O parlamentar analisa agora a possibilidade de deixar o partido.
Deve fazer uma consulta ao TSE para saber se sua decisão seria entendida como infidelidade partidária.
Outra implicação provável do episódio é que o PMN deixe o palanque de João da Costa (PT) na sucessão do prefeito João Paulo.
Com informações da Agência Estado e de Política do JC