Por Sérgio Montenegro Filho Da coluna Cena Política, no JC Taí uma notícia que pode desencantar a maioria dos candidatos.
Levantamento divulgado na semana passada pelo Instituto Brasileiro de Pesquisa Social (IBPS) revelou que as pesquisas de intenção de votos – aquelas em que muitos concorrentes se baseiam para bradar aos quatro ventos o seu favoritismo – não influenciam tanto o eleitor como se imaginava.
Dos 1.068 entrevistados na cidade do Rio de Janeiro, onde foi feita a sondagem, apenas 9,2% disseram tomar conhecimento de pesquisas durante a campanha eleitoral.
E desses, 6,8% prestam atenção no percentual obtido por seus candidatos.
Outros 83,7% garantem não ligar para pesquisas e votam no candidato escolhido mesmo que ele apareça com poucas chances de vitória.
Se a informação pode parecer um alento para aqueles postulantes considerados “azarões” na sucessão municipal, para os favoritos, é um alerta contra o excesso de confiança.
Algo, aliás, que já provocou baques históricos, por exemplo, nas disputas em Pernambuco.
O mesmo levantamento do IBPS mostrou que 87,8% dos eleitores não escolhem um candidato apenas pelo fato de ele estar em primeiro lugar nas pesquisas.
Ou seja: os candidatos podem até continuar encomendando pesquisas e vibrando com eventuais boas colocações.
Mas quem apostar nisso como instrumento para alavancar um mandato, pode sair bem decepcionado.