O governo do Rio Grande do Norte negou em nota divulgada neste sábado (14), as acusações de que uma suposta partilha de propina tenha sido feita dentro da residência oficial da governadora Wilma de Faria (PSB).
De acordo com a nota, assinada pelo Secretário de Comunicação Social do Governo do Rio Grande do Norte, Rubens Lemos, o governo tomará “todas as medidas administrativas necessárias” para apurar as suspeitas levantadas pela Polícia Federal contra alguns de seus auxiliares. “Nota Oficial O governo do Rio Grande do Norte repele com veemência e indignação as insinuações, veiculadas na imprensa, de que uma suposta partilha de propina tenha sido feita dentro da residência oficial da governadora Wilma de Faria.
Da mesma forma, reafirma que o governo do Estado tomará todas as medidas administrativas necessárias para apurar as suspeitas levantadas pela Polícia Federal contra alguns de seus auxiliares.
Atenciosamente, Rubens Lemos Filho Secretário de Comunicação Social do Governo do Rio Grande do Norte”.
SUSPEITA A resposta do governo rebate a suspeita levantada durante as investigações que levaram à suposta quadrilha que teria fraudado contratos públicos no Rio Grande do Norte.
Elas indicam que a residência oficial do governo estadual teria sido usada para pelo menos um pagamento de propina do esquema.
Ao todo, agentes da Polícia Federal prenderam 13 pessoas na operação desencadeada nesta sexta-feira (13) e chamada Hígia (deusa da saúde e de limpeza na mitologia grega).
Doze prisões ocorreram no Rio Grande do Norte e uma na Paraíba.
Investigadores que atuaram no caso monitoraram os passos dos suspeitos e dizem que o filho da governadora Wilma de Faria (PSB), o assessor parlamentar Lauro Maia, teria recebido, em março de 2008, R$ 35,9 mil do secretário-adjunto de Esportes e Lazer do estado, João Henrique Lins Bahia, dentro da residência oficial.
Lauro Maia continua preso.