Das 13 pessoas presas nessa sexta-feira (13) pela Polícia Federal no Rio Grande do Norte, quatro foram liberadas depois de prestar depoimento.
No entanto, o filho da governadora Wilma de Faria (PSB), o empresário Lauro Maia, continua preso com mais oito pessoas suspeitas de integar um esquema de fraude em licitações públicas.
Hoje (14), o Tribunal Regional Federal da 5ª Região, que abrange os estados da Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte, negou habeas corpus para Lauro Maia, mas atendeu parcialmente o pedido feito por seu advogado, Erick Pereira, fixando prazo de cinco dias para a prisão temporária.
Dessa forma, se a PF não pedir prorrogação do prazo da temporária, Lauro Maia será solto no máximo na próxima terça-feira (17).
De acordo com Pereira, Lauro se encontra preso na mesma cela que os outros acusados de fazer parte do suposto esquema de fraude em licitações, desmantelado pela PF na Operação Hígia. “Isso não faz sentido.
O motivo alegado para a prisão de todos os suspeitos era que eles não se reunissem.
Mas eles estão presos na mesma cela”, questionou o advogado.
Da Agência Brasil