“Sou um senador assíduo ao trabalho no Congresso, mas vou faltar à sessão desta quarta porque estarei no Recife para ver o confronto decisivo do Sport com o Corinthians.
E vou ao estádio com uma esperança: o time pernambucano não pode repetir a atuação do primeiro tempo do jogo de ida, em São Paulo, quando perdeu por 3 x 1.
Foi um grupo apático, sonolento.
Mas isso não vai ocorrer de novo, pois a nossa torcida é muito forte, vibrante e não deixará que a equipe se acomode.
Sobre a necessidade de o Sport marcar dois gols para ganhar o título, não vejo nada de inusitado nisso.
Eliminamos o Palmeiras e o Internacional com folga e, no domingo, voltamos a ganhar do alviverde (2 x 0), pelo Campeonato Brasileiro, jogando com os reservas. É claro que o adversário agora é o Corinthians, um clube aguerrido, mas confio na fibra e na raça do rubro-negro.
Essa minha certeza tem base em aspectos concretos.
O time que hoje entrará em campo, atua junto há quase dois anos.
Não é uma equipe que muda a cada temporada, não.
O grupo atual tem seqüência, base, entrosamento, principalmente.
Em segundo lugar, o Sport não é somente um time. É uma instituição, um patrimônio, inclusive com excelente estrutura física para a prática de várias modalidades.
Eu já presidi o Conselho Deliberativo do rubro-negro e sei da importância de se ter organização e planejamento numa entidade desse tipo.
A diretoria faz isso.
Observo que hoje há um sentimento de profissionalismo que não existia em Pernambuco.” Do Correio Braziliense