O governador Eduardo Campos falou com entusiasmo sobre a assinatura dos acordos acionário e de investimentos firmados, nesta terça (10) entre o Estaleiro Atlântico Sul e a Samsung Heavy Industries.
A empresa coreana, que já era parceira tecnológica, é dona agora de 10% do capital da fábrica de navios instalada em Suape. “Este ato é muito importante para o Brasil e para Pernambuco porque representa que o Estaleiro Atlântico Sul é um êxito, que vai crescer ainda mais, fazendo esta parceria estratégica com o segundo maior estaleiro do mundo que é o estaleiro da Samsung. É um sinal de que nós não vamos ser só o maior estaleiro do hemisfério sul, mas que nós poderemos ser o maior estaleiro do mundo”, destacou o governador.
O evento aconteceu no Salão das Bandeiras do Palácio do Campo das Princesas e contou com a presença de Seoyoon Kim, vice-presidente executivo da Samsung, Paulo Cezar Haddad e Carlos Camerato, do conselho de administração do Estaleiro Atlântico Sul.
Segundo Camerato, a assinatura dos acordos representa a entrada direta de investimentos da Coréia do Sul no Brasil e em Pernambuco. “Além disso, perceberemos um salto qualitativo e quantitativo do setor, que passa por uma fase de renascimento no país, após duas décadas de desmonte”, afirmou, ressaltando a política industrial do governo Lula.
Paulo Cezar Haddad classificou esta terça-feira como um dia histórico para o segmento. “O Brasil está no caminho certo para voltar a ser um ator mundial da indústria naval.
O País já é a 10 ª carteira e com os novos navios encomendados em pouco tempo sermos a 6ª ou 7ª", avaliou. “Vale ressaltar o comportamento do Governo Federal e do Governo de Eduardo Campos que tiveram a coragem de fazer o que era necessário e não o que era conveniente”, falou A tecnologia utilizada pelo Estaleiro Atlântico Sul já é licenciada pela Samsung Heavy Industries.
O know-how da empresa coreana está sendo repassado por meio de três Acordos de Assistência Técnica relativos ao projeto da planta industrial do Estaleiro, layout das embarcações e suprimentos.
As obras civis do Estaleiro terminam em junho de 2009, mas as primeiras chapas que serão utilizadas na fabricação de navios e plataformas já começam a ser cortadas no próximo mês.