Por Inaldo Sampaio Da coluna Pinga-Fogo, no JC Algo de estranho deve estar ocorrendo com o secretário das cidades Humberto Costa.
O homem anda triste, inafetivo, de astral baixo, a ponto de estar preocupando os seus amigos do PT e do governo estadual. É certo que desde que perdeu a disputa por uma vaga no segundo turno, em 2006, para Eduardo Campos, por conta da campanha difamatória que foi movida contra ele por seus adversários da ex “União por Pernambuco” (PMDB-DEM-PSDB), o ex-ministro da saúde nunca mais foi o mesmo.
Ele não estava psicologicamente preparado para aquele tipo de bombardeio e isso deve ter mexido com sua auto-estima.
Tinha, quando o bombardeio foi iniciado, uma posição privilegiada nas pesquisas, crescendo um ponto percentual, por dia, na reta final, o que o levaria ao segundo turno junto com Mendonça Filho.
Mas seus adversários entenderam que Eduardo Campos seria um opositor mais fácil de ser batido e trataram logo de inviabilizá-lo.
Após o pleito, ele foi o primeiro secretário que Eduardo Campos convidou para fazer parte de sua equipe, deixando-o absolutamente à vontade para escolher a pasta que desejasse gerenciar.
Ele escolheu uma da área social (cidades) e, embora venha realizando um bom trabalho, tem a marca da tristeza estampada na face.
Isso já havia sido notado no dia do lançamento de João da Costa como candidato a prefeito do Recife, com reprise em Goiana, 5ª feira passada, quando foi dada a ordem de serviço para a construção da Hemobrás.
Apesar dos elogios que recebeu, o ex-ministro permaneceu mudo e com cara de quem comeu e não gostou.