O governador Eduardo Campos vai cumprir mais um mandato de três anos como presidente nacional do PSB.

A eleição, realizada na noite desse sábado (7), foi o ponto culminante do XI Congresso Nacional do Partido, realizado no auditório Petrônio Portela, do Senado Federal.

Para Eduardo, a recondução representa uma manifestação de confiança em um momento no qual o partido apresenta planos ousados para se consolidar como a segunda força política ds centro-esquerda e para influir cada vez mais nos rumos do País. “Este é um partido que tem um papel histórico para desempenhar e precisa da unidade que revelamos neste momento.

Nossa unidade não quer dizer negar as divergências, mas significa avançar apesar delas, somando forças em torno do que une e significa avanço na luta pela construção de um País melhor”, disse ele ao agradecer aos congressitas.

A eleição se deu por aclamação, contrariando a tendência histórica do partido de realizar congressos disputados.

Eduardo acentuou o traço caracteristico do PSB como partido que sabe fazer alianças, mas conclamou os colegas a lutar para colocar o partido no centro das disputas. “Nós sabemos apoiar e provamos isso ao longo dos anos.

Agora queremos dizer aos nossos aliados históricos que também estamos prontos para ser apoiados”, disse Eduardo.

O mandato de três anos – vai até dezembro de 2011 – foi outra novidade no Congresso, que modificou o estatuto para adequá-lo ao novo momento.

Caberá à direção reeleita do PSB a responsabilidade de conduzir o partido não apenas nas eleições municipais deste ano, mas nas negociações para formar os palanques na eleição presidencial de 2010 e na composição do governo da que sucederá o presidente Lula.

Entre a direção eleita agora e a que tem mandato em extinção ocorreram poucas mudanças, a principal delas a entrada do governador Cid Gomes (CE) e do vice-governador Iberê Paiva Ferreira de Souza (RN).

O pernambucano Iradilson Sampaio, de Boa Vista (RR), é outro que foi eleito para a alta direção socialista.

Eduardo Campos, que tem o professor Roberto Amaral e o deputado e presidenciável Ciro Gomes entre seus vice-presidentes, cumprirá o segundo mandato de presidente do PSB.

Ele sucedeu Miguel Arraes em dezembro de 2005, depois que o histórico líder do partido morreu sem concluir seu quinto mandato de dois anos de duração.