Em assembléia encerrada agora há pouco no Clube dos Cabos e Soldados, em San Martin, policiais militares rejeitaram a proposta de reajuste salarial do Governo do Estado que previa aumento de 5% em junho e outros 5% em outubro.

Na contraproposta acertada no encontro, a categoria pede 15% de reajuste este mês e mais 10% em outubro.

Também quer o descongelamento dos adicionais por inatividade, a regulamentação dos cursos de aperfeiçoamento de oficiais e que o critério para realização dos cursos de sargento seja a antiguidade.

Agora, as entidades de policias e bombeiros militares que conduziram a assembléia (ACS, AOSS, ASSINPE e ASS-PE) vão levar os números para apreciação do governo.

A reunião ainda não foi marcada.

Depois que o governo se pronunciar, a categoria realizará outra assembléia e não está descartada a greve, embora seja uma possibilidade remota por enquanto.

O vice coordenador da ACS (Associação dos Cabos e Soldados), que representa a grande maioria de policiais e bombeiros militares, é o deputado Soldado Moisés (PSB), integrante da base do governo Eduardo Campos.

Cerca de 500 pessoas participaram da assembléia deste sábado (7).

Atualizada às 11h50