O coordenador da Associação dos Cabos e Soldados da Polícia e Bombeiro Militares de Pernambuco (ACS), Renílson Bezerra, mostrou-se decepcionado há pouco com o número de pessoas que compareceram à assembléia da categoria, na manhã deste sábado (7), para avaliar a proposta de reajuste salarial oferecida pelo Governo do Estado. “Esperava mais gente.
O ginásio (do Clube de Cabos e Sargentos, em San Martin) não estava lotado.
Devia ter no máximo umas 300 pesoas”, disse. “Para que a gente tenha uma mobilização é preciso que a categoria compareça em massa.
Apenas 300 homens não podem responder por 17 mil (policias e bombeiros na ativa).
Temos de ter responsabilidade com a sociedade pernambucana”.
Por isso, ele não acredita que a categoria possa caminhar para uma greve, mesmo que as pessoas que compareceram à assembléia tenham se mostrado insatisfeitas com a proposta do governo.
Bezerra lembra que o Estado tem se mostrado intransigente em relação ao índice de reajuste que ofecereu à categoria. “Mas vamos tentar negociar a proposta que tiramos aqui, já nesta segunda-feira”, contou.
Na assembléia, conduzida também pela AOSS (Associação dos Oficiais, Subtenentes e Sargentos), ASSINPE (Associação dos Policiais e Bombeiros Militares Inativos e Pensionistas) e ASS-PE (Associação dos Sargentos e Subtenentes), a categoria decidiu rejeitar os 10% propostos pelo governo e reivindicar 25% de reajuste - sendo 15% agora em junho e mais 10% em outubro.
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