Do site do governo do Estado Auxiliares de serviço geral, merendeiras, professores, diretores e todos os outros trabalhadores da rede estadual de educação podem receber um salário mais gordo no final deste ano.
Para isso, as escolas em que trabalham precisam atingir as metas pactuadas com a Secretaria de Educação (Seduc) no Termo de Compromisso assinado nesta segunda-feira (02), pelo governador Eduardo Campos e pelo secretário de Educação Danilo Cabral.
O Bônus de Desempenho Educacional (BDE) vai variar de 50% a 100% de acordo com o percentual da meta atingido.
A unidade que alcançar 50% da meta estipulada receberá a metade do bônus; e a partir daí, será considerado o intervalo de 10% até atingir 100% da meta.
O BDE obedece o piso de cada categoria.
Cada escola possui a sua própria meta, calculada de acordo com as particularidades de cada uma dessas unidades.
Foram observadas questões como a estrutura física, equipamentos, número de alunos, de profissionais, além dos ambientes para laboratórios de informática e ciências, bibliotecas e etc.
Cerca de 500 gestores de escolas lotaram o auditório da Justiça Federal.
Durante o evento, Eduardo Campos frisou que as melhorias trazidas pelas mudanças na forma de gerir a educação em Pernambuco serão sentidas a cada ano: “Estamos pactuando a melhora anual, gradativa, de maneira que possamos chegar à meta antes do que o MEC projeta para o Brasil.
Estamos Investindo em salário, capacitação, melhoria das escolas, material didático, laboratórios de informática, bibliotecas e firmando esse compromisso”, enalteceu o governador.
O trabalho baseado em metas e em resultados faz parte do Programa de Modernização da Gestão Pública adotado pelo Governo Eduardo Campos nas áreas da Saúde, Educação, Segurança e Finanças.
Na Educação, o objetivo é reverter os péssimos indicadores educacionais do Estado, sobretudo o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), que demonstra a baixa qualidade do ensino no Estado, particularmente de 5ª a 8ª série - modalidade que apresentou o pior resultado do país, com média 2,4.
Cada escola vai ganhar a presença de um técnico responsável por assegurar que os objetivos sejam cumpridos.
Nas 17 Gerências Regionais de Educação (GREs), serão acompanhadas as ações das escolas e o registro das informações.
Na Seduc, uma comissão ficará responsável por analisar esses resultados e acompanhar as intervenções necessárias.
NOVO ÍNDICE – Eduardo e Danilo ainda anunciaram que a rede estadual será avaliada todos os anos, ao invés de a cada dois, como acontece hoje em dia com o Ideb.
Para isso, foi lançado o Índice de Desenvolvimento da Educação de Pernambuco – Idepe.
O IDEPE tem o papel de dialogar com a escola, fornecendo um diagnóstico de sua qualidade, apontando os pontos em que precisa melhorar e sinalizando a evolução, ano a ano.
A diferença fundamental entre o IDEPE 2005 e o IDEPE 2008 é a meta para a escola.