Dentro das ações de combate à dengue na capital pernambucana, os imóveis abandonados com piscina têm sido um dos alvos principais do trabalho da Prefeitura do Recife.
Nesta quinta-feira de manhã (29), a partir das 9h, a Secretaria Municipal de Saúde, em parceria com a Empresa de Limpeza Urbana (Emlurb), realizam uma ação diferenciada: vão aterrar uma piscina de um imóvel abandonado localizado na rua de Santana, 269, no bairro de mesmo nome.
Ao todo, dez funcionários estão envolvidos na atividade.
O objetivo é chamar atenção dos proprietários de residências que não cumprem com as medidas de prevenção da dengue.
O imóvel faz parte da lista de notificações de domicílios fechados, desocupados e abandonados publicada pela Prefeitura no Diário Oficial do último dia 29 de abril.
Os agentes de saúde ambiental já haviam ido ao local, pelo menos, cinco vezes, sem conseguir fazer o trabalho.
De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, a piscina será aterrada por representar um possível foco de dengue, já que está sem uso e tratamento adequado.
Exército Continua a varredura contra a dengue na cidade com os agentes de saúde e os soldados do Exército.
Até o início de junho, cerca de 1.600 pessoas das duas instituições estarão fazendo visitas diárias às residências de todos os 94 bairros recifenses para identificar, tratar e/ou eliminar 100% dos focos do Aedes aegypti, o mosquito transmissor da doença.
Nesta quinta (29), agentes e soldados estarão realizando a varredura nos bairros de Santo Amaro, Porto da Madeira, Beberibe, Bomba do Hemetério, Alto Santa Terezinha, Córrego do Jenipapo, Macaxeira, Torrões, Cordeiro, Mangueira, Caçote, Tejipió e Pina.
A meta é visitar todos os 545.458 imóveis do Recife.
Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, o objetivo da varredura é impactar positivamente na mudança das condições favoráveis para transmissão da dengue neste período do ano, em que há alternância de chuvas com sol, o que favorece a proliferação do mosquito vetor da doença.
O trabalho teve início no último dia 19 e pretende diminuir a infestação do Aedes aegypti, reduzindo, conseqüentemente, o número de casos da doença na capital.