Além de falhas graves na dragagem dos piers, feitas pela empresa Compor Serviços Portuários, o relatório 535 da CGU denuncia que as 30 bóias de sinalização, compradas ao custo de R$ 1,5 milhão, foram jogadas ao relento, em um matagal, quando deveriam estar guardadas em um depósito, para evitar a ação de vândalos.

De modo polido, o relatório diz ainda que o então secretário de Desenvolvimento Econômico, Alexandre Valença, mentiu para o ministério do Turismo, ao alegar que havia obtido autorização da UFRPE para a instalação de um dos piers na Corôa do Avião.

A universidade enviou ofício à CGU negando a autorização.