Aliados do presidente Lula no legislativo deverão trabalhar forte para editarem uma nova CPMF com o objetivo de financiar o setor de saúde do país.

Desta vez com uma alíquota de 0,1% e, em vez de provisória, será permanente.

Com isso, prevê-se uma arrecadação ao orçamento federal na casa dos R$ 10 bilhões.

O analista e sócio-diretor da BDO Trevisan, Márcio Peppe, diz que a nova CPMF não deve prejudicar a conquista do selo de investment grade e o crescimento efetivo do país.

Além do mais, Peppe não acredita que o novo tributo seja aprovado no congresso ainda este ano.

Segundo ele, 2008 é ano eleitoral e não é um bom momento para aprovar um imposto a mais no país. “Sobre os investimentos, com certeza as instituições sempre desenvolverão novos instrumentos de captação de recursos para atrair investidores compensando o valor do imposto sobre a movimentação financeira na aplicação”, afirma. “Com uma nova edição da CPMF, quem pagará esta conta são as empresas e o consumidor, que realizam movimentação bancária”, conclui.