Do G1 O ex-secretário da Casa Civil, José Aparecido Nunes Pires, negou nesta terça-feira (20), em depoimento à CPI dos Cartões, que tenha dito para o assessor do senador Álvaro Dias (André Fernandes), em almoço no Clube Naval, em Brasília, que Erenice Guerra, braço-direito de Dilma Rousseff, tenha dado ordens para fazer o suposto dossiê contra o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. “Essa conversa não houve, eu não falei isso a ele”, desmentiu.

Pires desmentiu outra parte do depoimento de Fernandes.

O assessor parlamentar negou que tivesse pedido emprego ao ex-secretário para ingressar no governo. “Ele cogitou a possibilidade de ser secretário-executivo adjunto do Ministério do Planejamento e enviou o currículo para mim”, revelou o ex-funcionário da Casa Civil.

Por causa dos desmentidos, o deputado Maurício Quintela Lessa (PR-AL), chegou a pedir a prisão de Fernandes.

O deputado Índio da Costa (DEM-RJ) afirmou que, pelas divergências dos depoimentos de José Aparecido e Fernandes, há a necessidade de acareação.

Para ele, somente com os dois frente a frente seria possível esclarecer a história do vazamento do dossiê.