Desde 1955, quando construiu sua primeira hidrelétrica – Euclides da Cunha (SP) – a Camargo Corrêa é responsável pela construção de 32 hidrelétricas no Brasil e outras duas na América do Sul: Guri (Venezuela) e Porce III (Colômbia).

A capacidade instalada das 27 UHEs já em funcionamento soma cerca de 50.000 MW, o que representa aproximadamente 7% da capacidade hidrelétrica instalada no mundo.

Na matriz da energia elétrica brasileira, a energia hidráulica representa 85%.

Entre as hidrelétricas construídas pela empresa estão as maiores do mundo.

Itaipu, na divisa do Brasil com o Paraguai (12.600 MW, feita em consórcio), é a maior, seguida pela venezuelana Guri (10.200 MW, também em consórcio).

Em terceiro lugar está Tucuruí (PA), que começou a ser construída na região amazônica na década de 1970 e cuja capacidade, de 8.370 MW, é cerca de 25% maior do que as duas usinas do rio Madeira (Santo Antonio e Jirau, que somam 6.450 MW).

A lista de hidrelétricas inclui ainda alguns ícones, como o complexo de Urubupungá (Jupiá e Ilha Solteira), construído na década de 60.

Atualmente, a construtora participa da construção de sete hidrelétricas, entre as quais Foz do Chapecó (SC/RS), 850 MW; Serra do Facão (GO/MG), 210 MW, e Salto Pilão (SC), 181 MW, além do complexo CERAN (RS), com 360 MW e formado pelas hidrelétricas Monte Claro (pronta), Castro Alves e 14 de julho.

Fora do país destaca-se a construção de Porce III, na Colômbia, com capacidade de 781 MW, obra orçada em U$ 1 bilhão e cujo contrato da empresa brasileira é de U$ 450 milhões.

Além da construção, a Camargo Corrêa, através de sua controlada CNEC (Camargo Corrêa Equipamentos e Sistemas), é responsável pelos projetos de 64 hidrelétricas no Brasil, entre elas Machadinho (SC), 1.140 MW, e Campos Novos (SC), 880 MW, e quatro no exterior.

Nos últimos dez anos, a empresa vem atuando no modelo EPC (Engineering, Procurement and Construction), no qual assume a responsabilidade total pelo empreendimento – do projeto à conclusão.

Nas usinas de Machadinho (SC), 1.140 MW; Serra do Facão (GO/MG), 210 MW, e Salto Pilão (SC), 181 MW, além da construção, a empresa atua como investidora e gestora dos empreendimentos.

A expertise do grupo já garantiu recordes no setor, como a construção de Machadinho (no rio Pelotas, entre os estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul) em apenas 47 meses, sete antes do previsto inicialmente no contrato, o que representou uma economia de US$ 71 milhões na obra.

Além disso, o grupo se destaca pelos canteiros de obra “carbon free”, como na moderna usina de Foz do Chapecó.

Em outra obra, a de Campos Novos (SC), o projeto de preservação das Araucárias implantado na área ao redor da hidrelétrica, mantendo a biodiversidade e a variabilidade genética, valeu à construtora o prêmio Fritz Muller, da Fundação de Meio Ambiente de Santa Catarina e menção de louvor no 52º Congresso Brasileiro de Genética, realizado em 2006.