Nesta segunda, o Legislativo aprovou projeto do Executivo incluindo no Plano Plurianual 2008/2009, ações relativas ao Programa Estadual de Parcerias Público-Privadas, referentes a 2008, entre as quais a construção do Centro Integrado de ressocialização de Itaquitinga.
A promessa do governo Estadual é retirar os três presídios que funcionam na Ilha de Itamaracá, de modo a atender à reclamações dos moradores e também contribuir para ativar o turismo no Litoral Norte.
Em audiência pública na mesma AL, o secretário executivo de Ressocialização, coronel Humberto Viana, afirmou que o complexo será “o modelo para resolver o problema do sistema penitenciário do Estado”.
Segundo ele, o maior problema do sistema é a falta de vagas.
Atualmente Pernambuco tem 17.510 presos, enquanto os presídios têm capacidade para 8.289 apenados.
Hoje o déficit é de 111% (9.201 vagas).
O novo Centro Integrado de Ressocialização do Estado, que ocupará uma área de 100 hectares, correspondente a um quilômetro quadrado, terá capacidade para 3.126 detentos.
A unidade contará com alambrados de cinco metros de altura, cercas de arame farpado, circuito interno de TV, sensores de movimento e cães de guarda para evitar fugas.
O complexo prisional será formado por seis prédios, dos quais cinco abrigarão os presos e um a administração, e deve começar a funcionar no início de 2010, com um custo total de R$ 248 milhões.
A empresa também é responsável pela construção.
Cerca de 1,5 mil pessoas devem trabalhar no complexo.
A Yumatã atualmente controla quatro unidades prisionais na Bahia. “Estamos investindo alto.
Na Bahia, ainda não temos lucro.
Pretendemos, a partir de Pernambuco, começar a ter lucro e fazer várias unidades no País”, explicou Fialho.
Os primeiros detentos a serem levados para o local serão os cerca de 2,4 mil que ocupam atualmente três unidades na Ilha de Itamaracá, no Grande Recife.
O Centro Integrado será construído em terras da Usina São José e, com isso, a ilha se livrará de vez do complexo prisional que atualmente funciona na cidade.