Quase 80% dos turistas que conhecem Pernambuco afirmaram que gostariam de retornar ao Estado no futuro e 87% avaliaram a estadia como boa ou ótima.

Estes foram os principais resultados da pesquisa Perfil Socioeconômico do Turista, realizada pelo Departamento de Estatística da Empresa de Turismo de Pernambuco (Empetur).

Foram aplicados 853 questionários entre os dias 22 e 24 de março, durante o período da Semana Santa.

O trabalho de campo foi feito em 08 (oito) importantes locais de entrada / saída de turistas no Estado: Aeroporto Internacional do Recife-Guararapes / Gilberto Freyre; Terminal Integrado de Passageiros do Recife; Terminal Integrado de Passageiros de Caruaru; BR 232; BR 101 Norte; BR 101 Sul; PE 60 e BR 104, por 24 técnicos uniformizados e identificados.

A pesquisa identificou que aproximadamente 93% dos turistas que visitaram Pernambuco no período residiam no Brasil.

Desse total, 26% eram pernambucanos deslocando-se para interior ou praias, ressaltando uma tendência da população local para o turismo interno.

Essa informação vem valorizar a importância de programas de interiorização, como o Projeto Pernambuco Conhece Pernambuco, lançado pela Setur no dia 28 de março.

Os estados que mais emitiram visitantes para cá foram São Paulo, Paraíba e Alagoas, todos na casa dos 10%.

Bahia (9%), Rio Grande do Norte (9%), Ceará (7%), Rio de Janeiro (4%), Sergipe e Minas Gerais (ambos com 3%) também aparecem como mercados importantes.

Em relação aos estrangeiros, destacam-se os residentes em Portugal e na Argentina, com 45% e 25% do total, respectivamente.

Alemanha (9%), Estados Unidos (5%), Espanha (5%) e Chile (3%) completam a maior parte da lista.

Outro aspecto importante avaliado na pesquisa foi a faixa etária dos visitantes.

A idade média foi de aproximadamente 37 anos, enquanto a maior concentração foi identificada na faixa entre 21 e 30 anos, com 28% das respostas.

Os entrevistados que se colocaram entre 31 e 40 anos foram responsáveis por 22% das indicações e os compreendidos entre 41 e 50 anos (20%) e 50 a 65 anos (15%) foram responsáveis por 35%, se juntarmos as duas faixas etárias.