Eduardo Bresciani, do G1 Convocado para depor na CPI mista dos Cartões, o secretário de controle interno da Casa Civil, José Aparecido Nunes Pires, não foi localizado pela CPI até a tarde desta quarta-feira (14).
O depoimento marcado para a manhã desta quinta-feira (15) deve ser adiado, uma vez que nem a Polícia Federal conseguiu ouvir o servidor.
Segundo laudo preliminar do Instituto de Tecnologia da Informação (ITI), José Aparecido teria “vazado” o dossiê com gastos do governo Fernando Henrique Cardoso para André Eduardo da Silva Fernandes, assessor do senador Álvaro Dias (PSDB-PR).
Por acordo feito na CPI, o depoimento de ambos seria realizado nesta quinta-feira depois que os parlamentares tivessem acesso à integra dos depoimentos deles à PF.
Fernandes depôs na segunda-feira (12), mas como José Aparecido não compareceu, segundo a própria Polícia Federal, o acordo não tem como ser cumprido.
Adiamento O relator da CPI, deputado Luiz Sérgio (PT-RJ), defende o adiamento da reunião.
Ele teme que caso a audiência se realize poderia haver interferência no trabalho da Polícia Federal.
Ele ressalta ainda que o servidor da Casa Civil não é obrigado a comparecer porque não foi notificado com 24 horas de antecedência. “Não sei até que ponto fazer a audiência pode atrapalhar a investigação da Polícia Federal porque um sabendo do depoimento do outro não é bom.
Precisamos analisar essa questão melhor”, afirmou Luiz Sérgio ao G1.
A secretaria da CPI afirma que procurou José Aparecido no seu endereço em Brasília e também em Goiânia.
Foi enviado ainda um funcionário à Polícia Federal para monitorar a busca ao servidor.
A secretaria tentou ainda contato telefônico com o servidor, além de contatar a Casa Civil, onde o funcionário não apareceu após ter sido apontado como o “vazador” do dossiê.