Em termos de mobilidade social nas áreas urbanas, o estudo aponta ainda crescimento na população da classe C, com perda de participação no potencial de consumo quando somadas C1 e C2.
Esse aumento quantitativo de pessoas provém normalmente das classes D e E, não representando expansão de renda para consumo.
Nas classes A2, B2 e B1 observa-se um contingente maior de pessoas, com o incremento no potencial de consumo.
O maior crescimento ocorrerá na classe B2, representada por domicílios com rendimento médio de R$ 2.500,00/mês, que contém 19.4% dos domicílios urbanos em 2008 (ante 16.4% em 2007) e será responsável por 24.6% do consumo nacional (ante 20.2% em 2007). “Esta movimentação de domicílios entre as diversas classes econômicas significa oportunidade de mercado para as empresas, através do planejamento adequado de produtos e serviços às demandas destes novos consumidores”, ressalta Pazzini.