Pressionado pelos repórteres a justificar a razão para que as metas de redução de crimes violentos não tenha sido atingida - o governo previu uma queda de 12% no Pacto pela Vida, mas só obteve 7%, pelos seus cálculos - o governador Eduardo Campos apelou para uma metáfora, ao gosto do aliado Lula. “O Pacto pela Vida não é uma fábrica de biscoito, em que se aumentam os insumos e automaticamente as metas de aumento da produção são obtidas.

Numa fábrica de biscoitos, precisa de quê?

Mais trigo, mais energia, mais funcionários.

Aqui é diferente.

Temos a influência do outro lado (o lado do crime, supõe-se).

A influência cultural da proximidade é muito forte e a oportunidade de fazer.

Por isto, queremos estudar mais a cada ano as pessoas que perderam a vida, a situação em que estavam, a ambiência”, prometeu.