LÍDERES DEBATEM PRIMEIRO ANO DO PACTO PELA VIDA Do site da Assembléia Legislativa O Pacto pela Vida, programa do Governo para o enfrentamento da violência, completa um ano de existência nesta quinta.

A iniciativa foi analisada pelos líderes da Oposição e do Governo na Assembléia.

Nesta quarta, Pedro Eurico, do PSDB, apontou que trinta e seis por cento das ações anunciadas foram implementadas.

Para o líder oposicionista, o Governo se limitou a trocar a frota de veículos policiais, e não implantou algo de novo e concreto para reduzir a criminalidade em Pernambuco.

Eurico avaliou que as ruas mostram um cenário diferente do que foi prometido pelo Executivo.

O líder argumentou que a meta principal do Pacto, reduzir os homicídios em doze por cento, não foi cumprida.

Eurico acredita que o índice não deve chegar a nove por cento até o fim do ano.

Já o líder do Governo, Isaltino Nascimento, do PT, afirmou que o governador Eduardo Campos herdou problemas da gestão anterior.

O deputado lembrou que, pela primeira vez em Pernambuco, foi implantado um setor de inteligência policial.

Um dos resultados destacados por Isaltino foi a prisão dos integrantes de mais de vinte grupos de extermínio.

O líder também informou que está tramitando na Assembléia um projeto do Executivo que institui dois novos batalhões da Polícia Militar, nos municípios de Santa Maria da Boa Vista e Limoeiro.

Desde o início da gestão, o deputado contabiliza a convocação de dois mil e quinhentos policiais militares e cerca de mil e quatrocentos civis.

Isaltino ainda ressaltou a ampliação do número de vagas de delegados especiais, atingindo o quantitativo de cento e quarenta cargos.

Terezinha Nunes, do PSDB, e Ciro Coelho, do Democratas, apoiaram as críticas do líder oposicionista.

A deputada afirmou que o Pacto foi uma tentativa de transferir para a sociedade a responsabilidade pelo problema da falta de segurança.

Maviael Cavalcanti, do Democratas, cobrou a realização de um concurso para delegados, para reforçar a segurança no Interior.

O deputado Airinho, do PSB, lembrou que Pernambuco já era o estado mais violento do país quando Eduardo Campos assumiu o Governo.

Geraldo Coelho, do PTB, apontou que é muito fácil culpar o Governo pela violência.

Para João Fernando Coutinho, do PSB, a Oposição critica o Executivo sem conhecimento de causa.

O deputado Soldado Moisés, do PSB, elogiou a política de recursos humanos do setor, destacando o diálogo entre Governo, sindicatos e associações.

Esmeraldo Santos, do PR, também registrou os esforços do Estado para combater a violência.