Vice de Henry, Bruno confrontará o PT Do caderno de Política do JC O PSDB formaliza hoje, às 11h, a indicação do deputado Bruno Rodrigues como candidato a vice na chapa do também deputado Raul Henry, pré-candidato do PMDB à Prefeitura do Recife.

O evento, na sede do PSDB, no Derby, contará com a presença das principais lideranças das duas siglas, como os senadores Jarbas Vasconcelos (PMDB) e Sérgio Guerra (PSDB) e o líder do PSDB na Câmara, deputado José Aníbal.

Anunciada oficialmente a aliança, Rodrigues cairá em campo para garantir o apoio de partidos menores.

Em contraponto à postura propositiva de Henry, ele fará o papel de enfrentamento da gestão de João Paulo (PT). “Nós não vamos partir para ataques pessoais.

Mas apontaremos as deficiências de uma gestão que teve oito anos para mostrar serviço e não fez.

Vamos mostrar as obras que eles divulgam, mas, na verdade, são de fachada. É muita publicidade e pouca ação”, disparou Bruno Rodrigues.

Tido como bom articulador, o parlamentar atua nos bastidores em conversas com pequenos partidos, na tentativa de atraí-los para o palanque de Henry.

Mas tem esbarrado na dificuldade de não ter nas mãos as máquinas municipal, estadual e federal.

Bruno Rodrigues aproveitou para criticar “a política da barganha descarada” no PT. “A máquina do PT é forte.

O toma-lá-dá-cá, que eles questionavam, agora é praticado de forma explícita para atrair os partidos.

Vamos atrás dos insatisfeitos com a gestão e essa prática”, disse.

A aliança PMDB/PSDB resultará no segundo maior tempo de guia eleitoral, mais de nove minutos.

Bruno Rodrigues - atual vice-líder do PSDB na Câmara – chegou a ser cotado para disputar a prefeitura como candidato próprio do PSDB, para fortalecer a chapa de vereadores.

Mas terminou recuando.

Agora, Rodrigues terá que administrar um impasse com os vereadores, que não querem coligação com o PMDB.

Mas o maior abacaxi é dentro do PSDB.

Muitos candidatos proporcionais ameaçam abandonar a chapa caso tenham que concorrer com o vereador João Alberto, tido como “bom de voto”.

Avaliam que poderia inviabilizar a vitória de alguns correligionários.