Do UOL Após a Marcha da Maconha do Rio de Janeiro ter sido proibida por ordem judicial, organizadores do evento compareceram na tarde deste domingo (4) ao local de concentração da caminhada, no Arpoador, para avisar aos manifestantes presentes que o ato não poderia acontecer e pedir por liberdade de expressão.
Cerca de 50 pessoas permaneceram no ponto de encontro mesmo após o aviso, informou a Polícia Militar.
O patrulhamento no ponto de encontro foi reforçado.
Um dos manifestantes, o advogado Gustavo Castro Alves, 26 anos, colocou uma placa em seu cachorro com a inscrição “a estupidez é a essência do preconceito.
Legalize a cannabis (maconha)”.
Ele foi preso por apologia às drogas e encaminhado à 14ª DP, no Leblon. “Cada um tem que se manifestar, cada um tem que dar a cara a tapa”, disse o advogado, ao ser levado pela polícia.
Segundo o tenente-coronel Millan, do 23º Batalhão da PM, Alves também irá responder por desrespeito à ordem judicial.
A Marcha da Maconha começaria às 14h, porém, foi vetada pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ).
A comissão organizadora recorreu da decisão, mas o habeas corpus foi negado pelo desembargador de plantão Leandro Ribeiro da Silva.
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