Proibida pela justiça em Salvador e em João Pessoa, a Marcha da Maconha deve acontecer sem maiores problemas no Recife e em várias outras cidades brasileiras no próximo domingo, 4.
Concentração às 14h em frente ao bar do Fogão, na Rua do Apolo, no Bairro do Recife, e saída às 16h, com destino à sugestiva Rua da Moeda.
Na última quarta (30), os organizadores pagaram inclusive a taxa de R$ 52,00 junto à Diretoria de Controle Urbano da Prefeitura do Recife (Dircon) para ter a liberação do espaço urbano destinado ao evento. Órgãos como a CTTU (Companhia de Trânsito e Transporte Urbano) e a Polícia Militar também já teriam sido comunicados oficialmente. “Estamos fazendo uma manfestação pacífica, ordeira e dentro das leis do País”, disse Gilberto Lucena Borges, membro da Se Liga (Associação de Usuários e Ex-Usuários de Álcool e Outras Drogas) e integrante da coordenação da marcha.
Maior exemplo disso, segundo ele, é a própria orientação para que os participantes do ato não fumem nem portem maconha durante o evento. “Nosso movimento faz parte de nossa liberdade de expressão, que está prevista no artigo 5o da Constituição do Brasil”, enfatizou Gilberto Borges.
Ele não faz estimativa de quantas pessoas participarão do ato.
Mas, além de contar com o suporte do site oficial da marcha para a divulgação, os organizadores no locais distribuíram cerca de 20 mil panfletos no Recife e Região Metropolitana. “Visitamos bares, shows e universidades e evitamos o público menor de 18 anos”, contou o membro da Se Liga.
Também fazem parte da organização do evento entidades como a Recuperar, Movimento Mudança, Associação Brasileira de Redutores de Danos (Aborda) e Rede de Redução de Danos de Pernambuco, entre outras.