Vão lá bater boca com a Mãe Dinah do subjornalismo econômico Do blog de Reinaldo Azevedo A petralhada é mesmo engraçada.

Continuam me mandando comentários desaforados na linha: “Aí, o Brasil já é investment grade, o que você vai dizer?” Eu?

Eu estou contente.

Quem parece triste é o “jornalismo de serviços”, que há tempos se impôs a missão de derrubar a diretoria do Banco Central.

E errou mais uma, para variar.

Quem leu o que escrevi — e não me apresento como especialista em economia porque, de fato, não sou (serve O Príncipe de cor e salteado?) — sabe que afirmei ser uma boa notícia, mas que traz os seus contratempos e obriga o país a se haver com alguns problemas: os gastos públicos, por exemplo. É, é óbvio, a condição não blinda o país de uma hecatombe econômica.

Mas o que blinda?

Nada!

O problema do balanço de pagamentos se extrema.

O mercado vai corrigir o preço do real a tempo?

Vamos ver.

Eu não tenho resposta pra isso, mas ninguém tem.

Se alguém está fazendo beicinho para o investment grade, não sou eu.

De resto, a conquista, como deixou claro a Standard & Poor’s, é compartilhada pelos governos FHC e Lula.

Vão lá bater boca com a Mãe Dinah do subjornalismo econômico: não acerta uma, mas sempre faz ar de mistério.

E cobra pela consulta.

PS: a tal mãe Dinah é uma referência a Luis Nassif