Do Estado de S.

Paulo O governo Lula atingiu nos três primeiros meses de 2008 a melhor avaliação positiva desde o início do primeiro mandato, em 2003.

O motivo, segundo analistas, seria a seqüência de indicadores socioeconômicos positivos divulgados nos últimos meses.

De fato, índices como emprego, renda, consumo, entre outros, vêm batendo recordes consecutivos, numa série de “nunca antes na história desse País” que não parece ter data para terminar.

Confira alguns desses recordes: EMPREGO A economia brasileira abriu 204,9 mil novos empregos com carteira assinada em fevereiro, um resultado 38,5% superior ao saldo de fevereiro de 2007.

Segundo os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho.

O resultado do mês passado é o novo recorde da série histórica, iniciada em 1992, para os meses de fevereiro.

No primeiro bimestre do ano, estão acumuladas 347,9 mil novas vagas, um saldo 37% maior que o verificado no mesmo período do ano passado.

As melhores marcas de geração de empregos formais, tanto em fevereiro quanto no bimestre, eram de 2006.

Com as novas vagas abertas em fevereiro, o estoque de empregos formais da economia cresceu 0,7%, para 29,3 milhões de postos.

O Caged é um registro feito pelo Ministério do Trabalho com base nas informações mensais sobre contratações e demissões repassadas por todas as empresas que seguem as regras da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT).

Todos os setores da economia tiveram resultados positivos em fevereiro, com destaque para os serviços, que criaram 74,4 mil vagas.

A indústria, que abriu 46,8 mil, ficou em segundo lugar, seguida da construção civil, com 27,5 mil empregos.

Entre os serviços, o segmento ligado ao ensino.

O reinício do período letivo permitiu a criação de 31,5 mil empregos.

São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul apresentaram os melhores desempenhos.

RENDA Em 2007, 96% das 715 negociações salariais acompanhadas pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese) asseguraram, no mínimo, a incorporação das perdas desde a data-base anterior. É o quarto ano consecutivo em que em mais de 70% das negociações analisadas houve reposição segundo a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).

Entre 2006 e 2007, a inflação média acumulada foi inferior de 3,9%.

Das 715 negociações, apenas em 29 não houve reposição da inflação.

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