O governador Eduardo Campos (PSB) e o presidente regional do PR, deputado federal Inocêncio Oliveira, além de deputados estaduais como o presidente da Assembléia Legislativa, Guilherme Uchôa (PDT), já chegaram ao local do comício de Azoka Gouveia, candidato do PR à prefeitura da cidade na eleição suplementar que acontece no próximo domingo (4) neste município da Mata Norte.
No pleito, Azoka vai enfrentar Cláudio Guedes (PSDB), ex-secretário de Cultura de Aliança e correligionário do ex-prefeito Cláudio Freitas (PSDB), cassado em agosto do ano passado sob acusação de compra de votos na eleição de 2004.
Uma guerra de liminares na justiça vem marcando a vida política de Aliança desde a cassação do ex-prefeito Cláudio Freitas.
A própria candidatura de Azoka está sub júdice.
Seu nome chegou a ser impugnado em primeira instância e no TRE porque o PR ainda não completou um ano de registro na justiça eleitoral.
O candidato só está concorrendo por força de um recurso ao TSE, que decidiu em caráter temporário revogar as decisões anteriores das outras instâncias e manteve sua candidatura.
Por sua vez, o grupo do prefeito cassado fez de tudo para evitar que a justiça eleitoral determinasse uma eleição direta suplementar em Aliança.
Queria que fosse mantido o resultado da eleição indireta realizada em novembro pela Câmara municipal e que elegeu o próprio Cláudio Guedes como prefeito.
Detalhe: sete dos nove vereadores são alinhados com o ex-prefeito Cláudio Freitas.
Os eventos de campanha para a eleição suplementar se encerram nesta quinta (1).
Cláudio Guedes também faz comício na cidade, agora à noite.
Vamos ver no que vai dar a queda de braço entre os dois grupos.
O candidato eleito no domingo ficará no cargo até dezembro.
Em janeiro, dará lugar ao novo prefeito a ser escolhido pelos eleitores de Aliança em outubro, dentro do calendário eleitoral normal.
Esta é a primeira vez em que um município pernambucano tem duas eleições diretas em um mesmo ano. (Com informações da editoria de Política do JC)