Da Veja on line As principais centrais sindicais gastarão cerca de 6,5 milhões de reais com as comemorações do Dia do Trabalho, nesta quinta-feira (1), em São Paulo.
As megafestas -que misturam shows populares e atos políticos - deverão reunir no mínimo 3,5 milhões de pessoas, conforme reportagem do jornal Folha de S.
Paulo.
Os custos são bancados por empresas estatais e privadas que compraram cotas publicitárias nos palcos e nos arredores das festas. “É uma fórmula que deu certo: buscar o patrocínio de empresas e combinar lazer, entretenimento e manifestação política”, disse à Folha o marqueteiro André Guimarães, responsável pela festa da UGT e ex-organizador da Força Sindical e da CUT.
A Petrobras, por exemplo, cedeu 800.000 reais às centrais (400.000 para a CUT, 250.000 para a Força e 150.000 para a UGT.
A Caixa Econômica Federal deu 630.000 reais às três centrais.
Os eventos da CUT em São Paulo acontecem no Autódromo de Interlagos, no Centro de Tradições Nordestinas, Guarulhos e ABC.
Além de estatais, empresas como AmBev, Telefônica e Nestlé compraram cotas.
O evento da Força, com show de Zezé Di Camargo e Luciano, acontece na praça Campo de Bagatelle e os custos, de 2,5 milhões de reais, serão pagos por Telefônica, Brahma, Bovespa e Caixa.
Em comum, as festas têm a reivindicação por jornada de trabalho menor.
NOVA CARTEIRA Em Brasília, o governo marcou a data com uma cerimônia realizada na véspera, no Palácio do Planalto.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, lançaram o novo modelo da carteira de trabalho, que agora faz parte de um sistema informatizado para coibir fraudes, principalmente em relação aos valores do seguro-desemprego.
Apesar do lançamento na quarta, a nova carteira só estará disponível em agosto.
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