Nesta quarta-feira, o já caótico trânsito do centro enfrenta um desafio.

A primeira passeata após a inauguração do corredor Leste Oeste.

Ela está sendo promovida pela CUT, com concentração, desde às 15h, na Praça Oswaldo Cruz.

A saída ocorre às 16h, até a Avenida Guararapes, onde haverá um ato público.

O objetivo é marcar o dia 1º de maio no Recife.

Na Agamenon Magalhães, por exemplo, o engarrafamento é total, reflexo da passeata. É preciso lutar e participar!

Do site da Cut Vivemos momentos de definições que exigem maior participação do movimento sindical e, nesse contexto, a CUT-PE convoca seus sindicatos filiados e a população para participar das atividades do dia 1° de maio, uma data histórica para o movimento sindical.

Continuamos colhendo assinaturas para um imenso abaixo-assinado de apoio a Campanha pela Redução da Jornada de Trabalho Sem Redução de Salários. É importante que todos (as) participem.

Reivindicamos que a jornada semanal seja de 40 horas em lugar das 44 horas estabelecidas pela Constituição.

As metas são gerar mais empregos, justiça social, distribuição de renda e qualidade de vida.

Lutamos também pelas ratificações das Convenções 158 e 151 da OIT/ONU (Organização Internacional do Trabalho já encaminhadas ao Congresso Nacional.

Na verdade, elas vão contribuir para democratizar as relações de trabalho e para que os trabalhadores sejam bem remunerados por sua contribuição ao desenvolvimento do Brasil.

A Convenção 151, depois de ratificada pelo Congresso Nacional, vai garantir o direito de negociação do serviço público.

Hoje, não há nenhuma regra que permita aos servidores negociar com o governo federal, com os governos estaduais e municipais.

No setor privado, a Convenção 158 vai estabelecer uma nova dinâmica para os processos de demissão.

Hoje, qualquer patrão pode demitir sem sequer explicar as razões ao trabalhador.

Com a entrada em vigor da Convenção 158, o patrão terá que justificar os motivos da demissão.

Depois que deputados e senadores ratificarem o texto das Convenções 151e 158, será necessário regulamentá-las .O prazo para a regulamentação será de um ano.

Todavia, o debate não termina por aí.

Devemos manter a organização e mobilização nos sindicatos, nas ruas e nos locais de trabalho, como forma de assegurar o envolvimento da opinião pública, garantir as ratificações das convenções em tela e a aprovação da redução da jornada sem redução de salários.